Aurélio Nunes
O secretário de Cultura da Bahia, Márcio Meirelles, e o ator Lázaro Ramos não resistiram. Os dois deixaram a mordomia dos camarotes e pularam o Carnaval na rua na madrugada desta terça-feira do Cortejo Afro, no Circuito Dodô.
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Devidamente paramentado com a mortalha do bloco, Meirelles desfilou desde o início, no Farol da Barra, acompanhado de sua mulher. Quando o bloco chegou em frente ao camarote Expresso 2222, Lázaro Ramos juntou-se ao grupo.
Lázaro pretendia seguir o desfile no chão, mas diante do constante assédio de fãs, acabou aceitando o convite feito pelo presidente do bloco, o artista plástico Alberto Pitta, para acompanhá-lo em cima do trio elétrico. Antes de subir, abraçou Meirelles, com quem trabalhou no início da carreira, pelo Bando de Teatro Olodum.
No desfile deste ano, o Cortejo Afro fez uma homenagem ao Índio Galdino Jesus dos Santos, queimado vivo em abril de 1997 por cinco jovens de classe média-alta de Brasília enquanto dormia em um ponto de ônibus.
No carro abre alas, um modelo representava a vítima sentado em um banco com uma coberta e frases extraídas da música Um Índio, de Caetano Veloso, registravam o protesto.
Agência A Tarde
Agência A Tarde
Lázaro Ramos desceu do camarote para acompanhar o bloco Cortejo Afro
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