Império de Casa Verde encerra desfiles com MPB

Última a desfilar no Anhembi no desfile do Grupo Especial do Carnaval 2008 em São Paulo, a Império de Casa Verde montou um bar com bebidas de verdade e petiscos para celebrar os grandes nomes da música popular brasileira. Sambando e cantando e seguindo a Canção... Vem, vamos embora para a Festa da MPB! ganhou o nome por causa da música Pra não dizer que não falei de flores, de Geraldo Vandré.

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Na comissão de frente veio o tigre, símbolo da escola. O abre-alas apresentava esculturas de pierrôs e colombinas. Um rei momo de 8m de altura e esculturas de artistas populares como Aracy de Almeida, Carmem Miranda, Pixinguinha e Braguinha também integraram a alegoria.

Um dos destaques foi a estréia da passista Danielle Marano como musa da bateria da Império de Casa Verde. O cantor Belo foi um dos intérpretes e mereceu inclusive sua figura como boneco em um dos carros.

O cantor João Gilberto foi um dos homenageados em um carro alegórico da escola, que trouxe dois violões de 27 metros de comprimento cada. Uma escultura de 8m de altura homenageou Helô Pinheiro, que inspirou Garota de Ipanema, música de Vinícius de Moraes e Tom Jobim. Gilberto Gil, Caetano Veloso e Mutantes foram lembrados em um carro caracterizado de tanque de guerra.

As músicas de sucesso das décadas de 1970 e 1980, de grupos e artistas como Secos e Molhados e Novos Baianos estão representadas na quarta alegoria. Na parte inferior, os integrantes da década de 1970, e na superior, os dos anos 1980. O "maluco beleza" Raul Seixas é representado por uma enorme boca.

O último setor da escola representou a influência da tecnologia na MPB e no mercado da música.

Fundada em 1994, Império da Casa Verde é a escola mais jovem do Grupo Especial. Conquistou três títulos em seus três primeiros anos. Em 2004 ficou em 3º lugar no Grupo Especial e em 2005 foi campeã com o samba-enredo Brasil, se Deus é por Nós, Quem Será contra Nós.