Com a chegada do Carnaval, o setor de serviços em Pernambuco tem cerca de 30% a mais de movimento do que nos outros dias do ano. A estimativa é do Sindicato de Bares, Hotéis, Restaurantes e Similares, mas os números oficiais só devem sair depois que a folia acabar.
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Segundo a secretaria de Turismo do Estado, devem passar pela capital 400 mil pessoas e todos os hotéis do estado já estão lotados. De acordo com Abdelilah Sbai, gerente de uma pousada e restaurante por kg em Olinda, antes do período de Carnaval era necessário fazer promoção no almoço de R$ 6 o prato, sem pesagem.
Agora a comida no restaurante da pousada custa R$ 17 o kg. Segundo Sbai, 80% dos 21 quartos da pousada estão ocupados por turistas estrangeiros.
Isso porque o dono do local é suíço e procura divulgar o hotel na Europa. O irmão de Abdelilah Sbai, marroquino como ele, também é gerente na pousada e fala seis idiomas, o que ajuda no atendimento aos hóspedes.
A violência é a única reclamação. Segundo ele, a situação melhorou um pouco com a instalação de câmeras pela prefeitura, mas ainda não é suficiente.
"Agora até melhorou, mas antes era só o tempo de o cliente entrar no hotel e deixar a bagagem. Quando ele saía para o centro histórico voltava cinco minutos depois assaltado", conta.
Outra coisa que tem preocupado os donos de bares do Estado é a nova lei que proíbe a venda de bebidas alcoólicas nas rodovias federais. Segundo o presidente do sindicato, Julio Crucho, os donos desses estabelecimentos estão revoltados com a nova lei.
"Nossas federações estão tentando para que haja uma providência nesse sentido, queremos que a lei seja revista. Nosso sindicato nunca foi tão procurado como agora", afirma Crucho.
Ele defende principalmente que os passageiros que não estejam dirigindo possam beber como é o caso dos ônibus e vans.
Agência Brasil
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